A Sra Eloína Lopes (de Bagé/RS) é uma das gestoras do Projeto Conte Mais. No dia 9 de Outubro de 2011, por ocasição do 6º Congresso Espírita do RS, esta simpática senhora contou uma das suas histórias preferidas da Coleção Conte Mais: "A Pandorga de Sabu". O público, no auditório, era de aproximadamente 4000 pessoas. Sem contar os telespectadores dos canais de televisão TVCEI e da TV FERGS. Antes da bela contação da história ela nos concedeu uma entrevista, deixando registrada toda a sua experiência:
Conte Mais: D. Eloína, quais as principais dicas que a sra gostaria de compartilhar com os novos contadores de histórias?
Eloína: "O contador de histórias deve ter a consciência de que toda história tem uma introdução , o desenvolvimento (criando expectativa) e que chegará ao seu clímax na conclusão. Mas não se pode contar a moral da história! O público é que vai CONCLUIR qual é a moral. Ou seja, deve-se fazer o público PENSAR na história e chegar, por si próprio, à conclusão (moral)."
Conte Mais: O que consiste a introdução da história?
Eloína: "A introdução da história deve ser BREVE. OBJETIVA. E deve contemplar as respostas para as seguintes perguntas: QUEM? / O QUÊ? / QUANDO? / ONDE?
E estas respostas devem estar resumidas numa frase!"
Conte Mais: Quais as habilidades (características) que o contador de histórias deve possuir?
Eloína: "A pessoa que utiliza ferramentas para contar histórias deve ter HABILIDADE, SEGURANÇA, TRANQUILIDADE E TREINAMENTO!"
Conte Mais: A sra poderia explicar melhor a questão da "HABILIDADE"?
Eloína: "Ah!! A habilidade que eu me refiro é prestar muito atenção na ORDEM dos fatos e dos personagens. Dos acessórios. Muitos são os recursos que podemos utilizar numa contação: flanelógrafos, caixa de areia, painel, tapete, teatro de sombra, bonecos, marionetes, fantoches, aventais... Mas esses personagens que serão utilizados com esses recursos devem seguir sempre uma ORDEM precisa: uma organização muito coerente para não acontecer de um personagem aparecer na história na hora errada!"
Conte Mais: O que a sra sugere para que não aconteça imprevistos durante a contação? Como organizar os personagens?
Eloína: "Os personagens devem surgir na história sempre da ESQUERDA para a DIREITA. Como na nossa escrita! Nunca de forma aleatória. ou da direita para a esquera. O público compreende melhor dessa forma!"
Conte Mais: O que a sra NÃO ACONSELHA na contação de histórias? A sra já ouviu algum tipo de contação e que não funcionou?
Eloína: (pensativa) Sim! Não aconselho os movimentos bruscos nem os excessos teatrais. Lembro de assistir um rapaz que estava contando uma história e que exagerou um pouco nos movimentos dos braços e expressões faciais. Uma criança se assutou e chorou..."
Conte Mais: E quanto a contação de histórias por homens? A sra acha importante a contação pelo público masculino?
Eloína: "Sem dúvida! Os homens e as mulheres possuem habilidades próprias e as crianças gostam muito da contação de histórias por homens."
Conte Mais: E quanto à pronúncia das palavras?
Eloína: "A pronúncia deve ser CLARA! O público deve ouvir a última sílaba da palavra. O gesto deve ser uma extensão da palavra de acordo com a entonação da voz. Além disso, deve-se cuidar muito com o vocabulário. Devemos conhecer o público ouvinte e explicar ANTES da contação o significado das palavras chaves. Nunca se deve interromper uma história pra explicar o que é "pandorga" por exemplo. Faz-se isso antes da contação. Em algumas regiões do Brasil, a pandorga é conhecida por "pipa". Noutras por "cafifa". Conte Mais: Mais alguma dica?
Eloína: Mais uma ainda: Além disso, a DICÇÃO deve ser clara em TODAS as palavras. Por exemplo: NESSA CIDADE é diferente de NECESSIDADE!"
Conte Mais: A sra imaginou que o Conte Mais iria crescer assim?
Sorrisos e abraços fraternos.
Eloína Lopes
_________________________________
HISTÓRICO:
A trajetória do
“PROJETO CONTE MAIS”
de 2003 até 2009
Em 1996 quando Georgeta Maria da Rocha assumiu a direção do DIJ/FERGS, lhe foi confiada por Marlene Jacobsen Mazzitelli, a diretora do DIJ/FERGS da gestão anterior, o acervo das histórias que faziam parte dos planos de aula de evangelização infanto-juvenil. Georgeta solicitou à Marilene Huff e Celina Córdova que acondicionassem os exemplares das histórias de acordo com ciclos a que elas se destinavam bem como o material fosse xerocado para ser preservado, pois histórias tinham muita procura por parte dos evangelizadores do Estado.
Em maio do mesmo ano aconteceu em Curitiba, Paraná, o Encontro de Regional Sul, da FEB, reunindo as Federativas do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O DIJ/FERGS tinha ficado encarregado de desenvolver um trabalho sobre os critérios de análise e seleção de histórias para os planos de aula uma vez que, pela tradição do movimento espírita, já havia grande respeito pelo trabalho na Literatura Infantil feito no Rio Grande do Sul. Najara da Cruz Machado acompanhou a diretora do DIJ/FERGS e apresentou aos demais diretores dos DIJs presentes o tema solicitado anteriormente pelo DIJ/FEB, ilustrando com algumas histórias do acervo do DIJ gaúcho.
Na ocasião, houve pedido dos evangelizadores para que o DIJ/FERGS disponibilizasse as histórias para os evangelizadores brasileiros. Georgeta, ao passar a direção do DIJ/FERGS à Vilma Darde Ruiz, recomendou a ela o cuidado com o acervo das histórias que deveriam ser publicadas. A princípio cogitou-se de fazer apostilas com as histórias, por ciclos. Não se concretizou a idéia.
Em julho de 2002 a vice-presidente da FERGS Gladis Pedersen de Oliveira e Vilma Darde Ruiz, diretora do DIJ/FERGS passaram o acervo das histórias às mãos de Eloina da Silva Lopes e Sônia Alcalde, na presença de Helena Bertoldo da Silva, Marilene Huff e Celina Córdova. Ficou acertado, na ocasião, que em Bagé, as companheiras de trabalho fariam criterioso exame do material com vista a publicação em livro com o objetivo de resgate histórico do material.
Em novembro, Eloina informou que o estudo e análise do material já estava concluído. As histórias tinham sido organizadas por faixa etária e temas morais, compondo quatro livros. Em breve seria enviado o 1º livro.
ANO 2003
Em fevereiro de 2003, Eloina e Sônia trouxeram à FERGS o CD com o volume 1 do “Conte Mais” pronto para impressão. O material foi entregue à vice-presidente, Gladis Oliveira, que estava na presidência interinamente, pois o presidente Jason de Camargo estava em férias, fora da capital.
O alarido, na FERGS, foi muito grande. Finalmente o sonho de tantos anos começava a concretizar-se. O precioso CD, nas mãos da Vilma, diretora do DIJ, representava um tesouro.
Após a alegria inicial, a dura realidade, não havia recursos financeiros para a publicação do primeiro livro da Editora Francisco Spinelli.
O grupo ali reunido não esmoreceu, Eloina, Sônia, Gladis, Vilma, Marilene, Celina e Silvio Luiz de Oliveira, na sala do DECOM/FERGS resolveram fazer, na mesma tarde, levantamento de orçamentos em algumas Gráficas. Foi escolhida a Gráfica Polygraf, que ofereceu o menor preço. O representante da gráfica foi chamado para acertar o contrato e levar o CD para fazer a primeira prova do livro. O grupo combinou que cada um ali presente comprometia-se a ajudar no recurso financeiro inicial.
Nesse mesmo dia o grupo discutiu sobre o título dos livros da Coletânea, já que seriam 4 volumes. Decidiu-se, em consenso, a adoção da expressão que a criança pede quando ouve uma boa história: “Conte Mais”. Surgiu o título dos livros e do Projeto. Era o dia 28 de fevereiro de 2003.
A primeira edição do volume 1 foi praticamente artesanal, em formato grande. O projeto da capa foi de Eleonora Alcalde Machado, publicitária gaúcha, radicada nos Estados Unidos. A segunda edição no mesmo ano passou a contar com a impressão técnica da publicitária Silvana Pedersen de Oliveira e na arte gráfica do designer Dimitrius Gutierrez.
No final da tarde, quando só a presidente em exercício e uma funcionaria permaneciam nas dependências da FERGS para encerrar o expediente do dia, ouviu-se belíssima música, executada no piano do salão superior da FERGS. Veio a indagação: Quem estaria no salão executando tão bela música? As duas pessoas munidas das chaves abriram o salão que estava vazio, envolto em leve e suave luz dourada do entardecer de fevereiro e a linda melodia foi se esvanecendo dando a certeza de que a espiritualidade regozijava-se com decisão tomada de publicar o primeiro volume do “Conte Mais”.
À noite, do mesmo dia, no trabalho mediúnico, Gladis recebeu a visita do espírito Pedro Reis, grande colaborador da FERGS. Havia sido vice-presidente bem como diretor, por muitos anos, do Setor de Juventude do DIJ/FERGS e colaborador direto de Dinah Rocha. Pedro informava da alegria de Francisco Spinelli e equipe espiritual pela decisão tomada. Explicou o espírito que ele era o intermediário e simples instrumento e vinha trazer orientações da espiritualidade para a execução do projeto de luz que estava se concretizando em livro. Explicou que o trabalho não era só direcionado para a evangelização espírita e evangelizadores, mas para pais, educadores e todos que se interessassem pela educação moral e espiritual da criança e do jovem. Explicou ainda o bondoso amigo, que a equipe encarnada, que coordenava e organizava a tarefa era também instrumento que estava sendo utilizado para a realização material do trabalho. O mesmo havia sido delineado do alto e delegado às mãos de Francisco Spinelli e sua diligente equipe de colaboradores, quando encarnados, e, que eles continuavam dando o apoio e a inspiração necessária à tarefa com as histórias do plano espiritual. Pedro esclareceu que o projeto se originava no coração de Maria, a bondosa mãe de Jesus e de Bezerra de Menezes e nada deteria sua trajetória. Os recursos viriam à medida que o grupo fosse executando a tarefa de resgatar as histórias e publicá-las em livros, disponibilizando-as, como recurso didático, a ser usado para despertar o potencial divino na mente de crianças e jovens. Lembrou o mentor da didática de Jesus, utilizando a parábola, que fala à emoção e ao sentimento para passar os ensinamentos morais e espirituais à humanidade.
Destacou o mentor amigo o grande desafio que se apresentava para a FERGS de arrotear o terreno da educação emocional, moral e espiritual das gerações novas. Os livros editados seriam como sementes de luz e cair em terreno fértil para a ensementação do Terceiro Milênio. Informou, ainda, que seria agregado ao grupo pessoas competentes para exercer a tarefa, que não faltariam os recursos. O trabalho seria longo, cerca de 30 anos para o projeto ficar concluído.
A partir de fevereiro de 2003 toda a trajetória do projeto Conte Mais ficou registrada nas páginas do jornal da FERGS Diálogo Espírita e da Revista Reencarnação e nas páginas eletrônicas da FERGS, e outros órgãos da imprensa espírita e leiga.
Na reunião da Diretoria Administrativa da FERGS do mês de março de 2003 foi aprovada a abertura de conta especifica na Caixa Econômica Federal: Agência 0448 CC 1668-4 para receber os recursos financeiros doados destinados à publicação dos Livros do Projeto Conte Mais.
Na ocasião, a Sra. Marion Hemb, ex-conselheira Fiscal da FERGS ficou encarregada de organizar equipe para fazer os contatos solicitando o apoio financeiro para pessoas físicas do movimento espírita. A ajuda financeira de considerável número de espíritas gaúchos e de outros estados garantiu de 2003 a 2009 a edição dos livros do projeto “Conte Mais” na base de 50% dos gastos.
Começou então uma longa batalha para o registro dos direitos autorais na Fundação Biblioteca Nacional. Sob a orientação de Sônia Alcalde foi montado o 1º processo e encaminhado, após o pagamento da taxa, para a Fundação Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro.
O pedido da presidência da FERGS era de que os direitos autorais ficassem para a própria FERGS e não em nome de pessoa física das organizadoras das obras. Os direitos autorais e patrimoniais foram cedidos em documentação legal pelas organizadoras das obras para a FERGS.
O processo junto à Fundação Biblioteca Nacional foi longo, pois a instituição alegava que tinha que aparecer o nome da pessoa física do autor das histórias.
O advogado da FERGS, Silvio Luiz de Oliveira, após análise na Lei dos Direitos Autorais encontrou apoio legal para a solicitação da FERGS e novo processo foi encaminhado apoiado na jurisprudência específica.
Em novembro de 2004 a vice-presidente da FERGS, Gladis Pedersen de Oliveira, foi pessoalmente ao Rio de Janeiro na Fundação Biblioteca Nacional, para uma audiência com o Presidente da mesma e equipe técnica, quando explicou o significado dos livros da coleção Conte Mais, conseguindo que o processo tramitasse sem mais embargos, ficando garantida a cedência dos direitos totais para a FERGS, abrindo espaço para as próximas edições do Projeto Conte Mais, da mesma forma. Na ocasião, Gladis contou com o apoio de Cesar Reis, presidente da Capemi e do Lar Fabiana de Cristo, do Dr. Hélio Ribeiro, presidente da então FEERJ, de Niterói e de Edvaldo Oliveira assessor da USERJ.
A primeira edição do Conte Mais volume 1 foi de 1000 livros que esgotou-se em três meses. O volume 1 foi lançado no dia 27 de abril de 2003, no Encontro Estadual de Evangelizadores, na sede da S. E. Beneficente Bezerra de Menezes, em Porto Alegre com a presença das organizadoras da obra.
Em maio do mesmo ano na reunião da Regional Sul da FEB, em Curitiba, a Diretora do DIJ/FERGS, Vilma Darde Ruiz levou o Conte Mais volume 1 para a alegria geral.
Em outubro de 2003 foi publicada a 2ª edição do Conte Mais 1, a primeira edição do Conte Mais volume 2, com 3000 exemplares e o primeiro livro ilustrado infantil: A Fuga do Zé, com 6 mil exemplares.
Em comemoração aos 153 anos de Emancipação Política do Município de Vacaria, ocorreu, de 18 a 22 de outubro de 2003 a 22ª Feira do Livro da cidade e a 4ª Feira Estadual do Artesanato, no Mercado Público Municipal, promovida pela Prefeitura de Vacaria. A vice-presidente da FERGS, Gladis Pedersen de Oliveira foi convidada a proferir a Palestra de abertura do Evento para falar sobre o ilustre filho adotivo de Vacaria, Francisco Spinelli, que, aos 18 anos ali radicou-se, vindo da Itália, deixando um rastro de progresso e luz, na terra que tão generosamente o acolheu. A palestra relatou, além dos fatos marcantes da vida pessoal de Francisco, o seu trabalho intenso no movimento espírita gaúcho, especialmente voltado à educação moral das crianças e jovens que resultou no Projeto Conte Mais, agora transformado em livros e oferecido ao público.
Na Feira, além da palestra de abertura, teve sessões de autógrafos e contação de histórias para as crianças presentes no lançamento dos livros Conte Mais volumes 1 e 2, e do livro infantil “A Fuja do Zé”.
A professora Gladis fez palestra pública no Clube do Comércio de Vacaria sobre “A construção da Identidade Moral na Criança e no Jovem”, Seminário para os professores da Região na Coordenadoria Regional da Secretaria de Educação sobre o Projeto Conte Mais e contação de histórias nas escolas de ensino fundamental do município. A participação da FERGS nesse evento foi uma parceria com a UME Vacaria, na pessoa de seu presidente Jaime Perin e Secretaria de Educação do Município. Os familiares remanescentes de Francisco Spinelli em Vacaria recepcionaram a palestrante, presenteando-a com fotos da época em que o querido familiar morou em Vacaria.
O “Projeto Conte Mais” com seus livros, dessa forma, foi levado no ano de seu lançamento na terra querida de seu mentor, que da espiritualidade continua inspirando o movimento espírita para voltar-se à educação da mente infantojuvenil na sua dimensão moral, emocional e espiritual.
O presidente da FERGS, na reunião do CFN, em Brasília, em novembro divulgou o projeto Conte Mais e ofertou à FEB e as federativas estaduais os primeiros livros editados pela Editora Francisco Spinelli da FERGS.
Por ocasião do 4º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, realizado em 1º e 2 de novembro de 2003 as organizadoras dos livros já editados, o ilustrador do livro infantil Dimitrius Gutierres, a supervisora técnica do Projeto Silvana Pedersen de Oliveira e Jason de Camargo apresentaram o Projeto Conte Mais aos congressistas. Na ocasião, homenageando tão arrojado empreendimento na área educativa por parte da FERGS, apresentou-se a Orquestra Infantil de Violoncelos da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, num belíssimo espetáculo seguido de mostra teatral de três histórias do livro “Conte Mais” volume 1: O coelhinho Mexe-Mexe, e a Formiga e o Gafanhoto pelas crianças da S. E. Allan Kardec e S. E. Amor e caridade de Bagé, e, A curiosidade de Juquinha pelo grupo de teatro da S. E. Allan Kardec de Porto Alegre.
Na revista Reencarnação, da FERGS, nº 431 do 2º semestre de 2003 encontra-se o artigo “Falando sobre o Conte Mais” de Eloina da Silva Lopes, tema apresentado no referido Congresso. O jornal Diálogo Espírita da FERGS, registrou em suas páginas o desabrochar do projeto “Conte Mais”, nas suas seis edições de 2003, bem como as duas edições da Revista Reencarnação.
As obras do Conte Mais editadas participaram, no mesmo ano, de Feiras de Livro de Torres, Guaíba, Viamão e na 49ª Feira do Livro de Porto Alegre. No dia 2 de novembro de 2003 Sonia Alcalde, Eloina da Silva Lopes, Maria Georgina Valente e Gladis Pedersen de Oliveira participaram de movimentadissima sessão de autógrafos. No dia 13 de novembro, às 18 horas foi a sessão de autógrafos e contação de histórias do livro “A fuga do Zé” com música infantil ao vivo pela acordeonista Ione Gutierrez e coral, balões temáticos e grande numero de crianças.
ANO DE 2004
Em 25 e 26 de fevereiro de 2004, a professora Gladis Pedersen de Oliveira ministrou palestra na reunião de Abertura do Ano Letivo das Escolas do Ensino Fundamental e Médio no município de Júlio de Castilhos e de encontro com alunos para contação de histórias dos livros do Conte Mais.
O prefeito do Município, Sr. Romeu Martins Ribeiro, pelo decreto nº 2320, de 25/02/2004 declarou a professora Gladis Hóspede Oficial do Município.
No ano seguinte foi a professora Maria Georgina Valente que levou o Projeto Conte Mais na Abertura do Ano Letivo de Julio de Castilhos.
A equipe da FERGS levou o Projeto Conte Mais para a Secretaria de Educação do Estado em audiência com o Secretario de Educação José Fortunati e equipe técnico pedagógica em abril. Na ocasião ficou acertado que os livros da coletânea passariam a ser sugeridos como um recurso didático a ser utilizado pelos professores da disciplinado Ensino Religioso do Estado.
Em 20 de setembro de 2004 ocorreu evento cultural promovido pela FERGS, sob a coordenação de Silvana Pedersen, em parceria com a Assembléia Legislativa e Secretaria de Educação do Estado em comemoração do Bicentenário de nascimento de Allan Kardec, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa.
No turno da manhã, aconteceu um painel para educadores das escolas de Porto Alegre e evangelizadores, com a presença do Secretário de Educação do Estado José Fortunati.
Os temas do painel foram: - A importância da Literatura Infanto juvenil para a formação de uma personalidade sadia, A arte de contar Histórias e o Projeto Conte Mais, pelas painelistas Gladis Pedersen de Oliveira, Eloina da Silva Lopes e Maria Georgina Valente.
A tarde, no mesmo local, foi realizada Hora do Conto com as histórias dos livros Conte Mais 1 e 2 para alunos do ensino fundamental das escolas públicas de Porto Alegre e evangelizandos acompanhados por suas educadoras. Foram contadoras das histórias: Eloina da Silva Lopes e Maria Georgina Valente.
Dimitrius Gutierrez, o ilustrador do livro “A Fuga do Zé” e o “Gatinho Mimoso” mostrou aos alunos como construiu a figura dos personagens das histórias em estúdio de designe montado no palco do auditório Dante Barone. Após audição das histórias as crianças puderam interagir com as organizadoras das histórias e com o artista ilustrador das histórias.
Na ocasião, a livraria da FERGS expôs, no saguão da Assembléia Legislativa, os livros editados do projeto Conte Mais e as Obras Básicas de Allan Kardec, para o público presente.
A noite houve palestra pública sobre Allan Kardec e sua obra, proferida por Sandra de La Polla. O evento teve grande repercussão na mídia. O jornal Diálogo Espírita em sua edição de setembro/outubro de 2004 registrou toda essa belíssima história, bem como a Revista Reencarnação do 2º semestre desse ano.
Em 2004 a editora Francisco Spinelli editou mais dois livros ilustrados infantis: O Gatinho Mimoso e o Sonho de Carolina que tiveram tardes de autógrafos na 50ª Feira do Livro de Porto Alegre com contação de histórias para o público infantil e peça teatral.
A editora Francisco Spinelli participou de várias feiras de livros das cidades do interior do Estado e em eventos culturais em Escolas.
ANO DE 2005
No dia 11 de maio de 2005 a professora Gladis, a convite da Secretaria de Educação do Estado, trabalhou com o tema “Ensino Religiosos em sala de Aula”- apresentando como se poderia aplicar as histórias do Projeto Conte Mias nas aulas do Ensino religioso, no Encontro Estadual de formação de Professores que ocorreu de 09 a 12 de maio em Porto Alegre.
Os livros do projeto Conte Mais tornaram-se referência na educação religiosa e moral da Secretaria Estadual de Ensino.
Nesse ano, a Câmara Riograndense do Livro utilizou a área do Cais do Porto para as atividades literárias infanto-juvenis durante a 51ª Feira do Livro de Porto Alegre. O projeto Conte Mais foi apresentado na Vitrina da Leitura, no Pórtico Central do cais do Porto, para educadores. A professora Gioconda Dourado narrou a experiência que estava sendo feita na Escola Municipal Aramy Silva, no Bairro Camaquã, em Porto Alegre, com as histórias do Livro Conte Mais, volume 1, expondo painéis criados pelos alunos, de 1ª a 4ª séries e o resultado de atividade na melhoria do comportamento das crianças. A professora Gladis Pedersen de Oliveira apresentou aos educadores o Projeto Conte Mias, seus objetivos, os livros já publicados e sua aplicação docente e as experiências já ocorridas. As histórias ilustradas foram contadas e projetadas no datashow.